Análise de Casos de Formação para a Integração Sóciolaboral
UC de 3a1s (3.º ano curricular, 1.º semestre=semestre outono/inverno)
Competências a adquirir nesta UC:
- Identificar lógicas de acção inerentes às
práticas de educação e formação de adultos;
- Identificar modos e procedimentos usados em situação de integração sóciolaboral;
- Propor um guião para a resolução de casos concretos.
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- Identificar modos e procedimentos usados em situação de integração sóciolaboral;
- Propor um guião para a resolução de casos concretos.
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Temática 1
O conceito de adulto pouco escolarizado e o problema da
adaptação/reinserção profissional
? adulto
não podem ser estabelecidos limites etários na adultez – em cada cultura e
em cada contexto alguém é aceite como adulto ou não, segundo os parâmetros vigentes – na generalidade, a entrada na vida ativa/profissão
estabelecia a transição, mas, a identidade profissional deixou de ser o mais
marcante (desemprego, reforma,…)
? pouco escolarizado
considera-se aquele que não tem a escolaridade obrigatória prevista para a
sua idade - o nível de escolaridade é indicativo, para o
empregador, dos conhecimentos, aptidões e rendimento expectável
=> > nível de escolaridade = <
risco de desemprego ?
! empregabilidade
= competências profissionais + capacidade para as
enunciar !
revendo os
conceitos:
alfabetização – para saber ler, escrever, contar;
literacia – atingir capacidades de processamento da informação – aqui, não
se equaciona a obtenção de competências mas o efetivo uso das mesmas.
=> literacia de uma população ≠ níveis de escolaridade formal atingidos
o
? quais as competências mínimas para a funcionalidade (p.ª inserção profissional, vida social e familiar,
participação ativa na sociedade)
o
? apenas conta o nível de escolaridade
§
ignoramos
outras aprendizagens válidas?
§
assumimos que
nada se esquece, nada progride?
§
assumimos que
as exigências da sociedade são constantes?
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A integração num meio socioprofissional integra e
ultrapassa a adaptação à norma social e a interação com o meio – na integração
há partilha de valores e objetivos.
Ter uma ocupação profissional é o que vai permitir
reconhecimento de identidade social – quem não tem trabalho corre risco de
exclusão e isolamento.
A questão da empregabilidade não se põe apenas aos adultos pouco escolarizados, a sociedade altera-se continuamente e as inovações tecnológicas criam novas necessidades de formação!
Na atualidade,
podemos considerar
3 classes de cidadãos:
·
elites que controlam o dinheiro e o conhecimento;
·
os funcionalmente significantes;
·
os funcionalmente supérfluos.
Temática 2 Respostas para o problema da adaptação/reinserção profissional dos adultos pouco escolarizados
anefa (clique no resumo para ler o texto de Rosanna Barros ->) O texto apresenta o enquadramento sociopolítico com que foi criada a primeira instituição nacional de representação pública oficial para a educação de adultos. Demonstra-se que esta Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA), apesar de ter conhecido uma existência curta, e normativamente precária, representou um marco fundamental para implementar as atuais características de desenvolvimento do setor.
Barros, R. (2011).
A Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA): Um marco na europeização
da agenda pública do setor. Revista
Portuguesa de Educação [CIEd - Universidade do Minho], 2013, 26(1), pp.
59-86.
UNESCO (2009)
versão portuguesa publicada em 2010
Temática 3 Identificação e análise de boas e más práticas
Pires, A. (Ed.). (2008). Universidade e Formação ao Longo da Vida. Lisboa: Celta Editora.
Universidade e
Formação ao Longo da Vida é um trabalho colectivo que teve origem num projecto
de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, desenvolvido
entre 2003 e 2006. Este projecto de investigação, que nasceu, se desenvolveu e
ganhou dinamismo sob a orientação da Professora Doutora Teresa Ambrósio,
centrou-se, em particular, nas formações pós-graduadas, procurando perspectivá-las
quer através dos percursos dos diplomados quer pela análise das ofertas
formativas universitárias, recorrendo a uma metodologia que combina diferentes
unidades de análise e diversas técnicas de recolha e tratamento de dados, num
quadro teórico e conceptual multidisciplinar.
Bibliografia recomendada na UC
Obrigatória:
Bibliografia recomendada na UC
Obrigatória:
Cavaco, C. (2008). Termos e conceitos - a definição (im)possível.
In Adultos pouco escolarizados. Diversidade e Interdependência de lógicas de formação. [Tese de doutoramento. Lisboa. Faculdade de Psicologia e de Ciências
da Educação/Universidade de Lisboa]. cap. 1.3.
Imaginário, L. et al. (1998). Adaptação/ReinserçãoProfissional dos Adultos Pouco Escolarizados. Lisboa: OEFP.
Complementar:
Pires, A. L. O. (2002). Educação e Formação ao Longo da Vida. Análise crítica dos Sistemas e Dispositivos de Reconhecimento e Validação de Aprendizagens e Competências. [Tese de
Doutoramento. Monte de Caparica: Faculdade de Ciência e Tecnologia/UNL]. pp.
252-259.
Pires, A. L. O. (2007). Reconhecimento e Validação das Aprendizagens Experienciais. Uma problemática educativa. In Sísifo/Revista de Ciências da Educação. Nº 2. Jan/Abri. pp. 5-20.
imagens[encontradas em/adaptadas de]: (profissões) http://ola-comoestas.blogspot.pt , (cartoon dilbert) www.hrneurope.com, (labirinto) www.examiner.com