11050 PPI Infância

Problemáticas e perspetivas de intervenção na Infância


1- Fatores de risco e resiliência na Infância 
1.a) Contextos de risco - análise segundo o Modelo Ecossistémico de Bronfenbrenner.
1.b) Fatores de risco e protetores do desenvolvimento infantil
1.c) Enquadramento legal da proteção das crianças em risco

Modelo Bioecológico de Bronfenbrenner
O desenvolvimento humano foi olhado de nova maneira depois de Bronfenbrenner – a Psicologia passou a avaliar cada pessoa tendo em conta fatores para além das suas caraterísticas pessoais. Estas caraterísticas deixam de ser consideradas apenas fatores estáticos e dependentes, mas produto de processos de interação, condicionados pelo contexto e pelo período em que ocorrem (e sendo, igualmente, produtoras de desenvolvimento):
D = f (PA): “ As características da pessoa em dado momento de sua vida são uma função conjunta das características individuais e do ambiente ao longo do curso de sua vida naquele dado momento” (Bronfenbrenner apud Narvaz & Koller, 2004, p. 53).
O contexto em que o desenvolvimento ocorre tem grande importância, considerando o modelo bioecológico de Bronfenbrenner quatro sistemas:
  • o microssistema – os mais próximos: família, pares (colegas de escola, amigos);
  • o mesossistema – onde interagem os diversos microssistemas (família, escola, associação);
  • o exossistema – contextos em que, não tendo intervenção direta, o vão influenciar: família alargada, trabalho dos pais; e
  • o macrossistema – o espaço sociocultural, normas, políticas.
O tempo – o cronossistema – vai ser um fator transversal: os acontecimentos de vida marcantes (uma morte, um nascimento, novo emprego) e as ocorrências da época em que vive (crise económica, guerra) condicionarão as oportunidades de desenvolvimento.

Fatores de risco – ...

Fatores protetores – ...

2 - Riscos na infância, e respostas sociais ao risco
2.a) O trabalho infantil
2.b) Os maus-tratos na infância: 
         Abuso Físico; Abuso Sexual; Abuso psicológico;    
      Negligência; Bullying e Cyberbullying
2.c) A Institucionalização: caraterísticas de uma resposta institucional bem-sucedida
2.d) Prevenção e intervenção em contextos de risco. 
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Uma criança será sempre uma criança com as suas necessidades e interesses próprios, independentemente do lugar e cultura em que se insere e, deste modo, os acontecimentos que coloquem em causa ou violem as suas necessidades e interesses constituem maus-tratos.
(Azevedo & Maia, 2006, p. 20)
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
xxx




~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Bibliografia recomendada na UC:
http://climepsi.pt/store/products/search?store_search=maus-tratos+%E0+crian%E7a

Azevedo, M. C. & Maia, A. C. (2006). Maus Tratos à Criança. Lisboa: Climepsi Editores.





 
Oliveira-Formosinho, Júlia (org.) (2004). A Criança na Sociedade Contemporânea. Lisboa: UAb. [Cap.s 2 e 6].
                                      






                                               
Complementar (disponibilizada na UC):
 
Martins, P. C. (2005). A Qualidade dos Serviços de Protecção às Crianças e Jovens – As Respostas Institucionais. Intervenção realizada no VI encontro Cidade Solidária: Crianças em risco: será possível converter o risco em oportunidade?, promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian.
Martins, P. C. (2005). O acolhimento familiar como resposta de protecção à criança sem suporte familiar adequado. Disponível em: http://hdl.handle.net/1822/5664
Narvaz, M. G. & Koller, S. H. (2004). O Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano (pp. 51-65). In. S. H. Koller (Org.). Ecologia do desenvolvimento humano, Pesquisa e intervenção no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Neto, A. A. L. (2005). Bullying - Comportamento Agressivo entre Estudantes. Jornal de Pediatria, 81 (5 Supl.): 164-172.
Pereira, P. M. & Vieira Santos, S. (2011). Conceptualização de Situações de Mau Trato: Da lei de protecção à avaliação psicossocial (pp 15-31). In. M. M. Calheiros, V. M. Garrido, M. V., & S. V. Santos, S. V. (Coords). Crianças em Risco e Perigo. Contextos, Investigação e Intervenção. Lisboa: Edições Sílabo.
Pfeifer, L. & Salvagni, E. P. (2005). Visão Atual do Abuso Sexual na Infância e Adolescência. Jornal de Pediatria, 81 (5 Sulpl.): 197-204.
Poletto, M. & Koler, S. H. (2008). Contextos ecológicos: promotores de resiliência, fatores de risco e proteção. Estudos de Psicologia, 25(3), pp. 405-416.
Sapienza, G. & Pedronômico, M. R. M. (2005). Risco, Protecção e Resiliência no desenvolvimento da criança e do adolescente. Psicologia em Estudo, 10(2), pp. 209-216.
Taboada, N. G., Legal, E. J. & Machado, N. (2006). Resiliência: Em busca de um conceito. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. 16(3). 104-113.
 
imagens: estudante/bibliog. adapt. de http://novacharges.wordpress.com/tag/estudo/ ; modelo Bronfenbrenner de ygevefygeruw.opx.pl