11026 Pedag.ÓcioTL


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1 - Génese, objeto e âmbito da Pedagogia do Ócio e dos Tempos Livres 
1.1- Dimensões teóricas da pedagogia do ócio
1.1.1- Tempo livre e Ócio.
1.1.2- Importância e atualidade do ócio.
1.1.3- Ócio como experiência com valor.
1.1.4- Ócio e ação educativa.
1.1.5- Génese da Pedagogia do Ócio.
1.1.4.1- Fatores sociais.
1.1.4.2- Razões e considerações  pedagógicas.

Procurei a definição de ócio no dicionário: 1. Vagar; 2. Folga; 3. Repouso; 4. Preguiça, mandriice; 5. Falta de trabalho; 6. Ocupação agradável em momentos de folga. Na verdade, só a sexta definição proposta se aproxima do que será objeto de estudo nesta UC... – e a definição dada a lazer parece mais positiva: Tempo de que se dispõe livremente para repouso ou distração; atividade que se realiza nesse tempo.

Cabeza (na obra abaixo, coordenada por Otero López) define-o como pilar de desenvolvimento no séc. XXI: como “produto de consumo” (veja-se a indústria a ele ligada: turismo, espetáculo, atividades culturais,...) e como necessidade a satisfazer / um direito fundamental do ser humano. Terá de ser um momento em que a pessoa se envolva voluntariamente, sem outro objetivo que o gozar esse momento, e um momento pessoal, que tenha a ver com as suas escolhas.


1.2- Intervenção educativa nos meios de ócio
1.2.1- Conceito de meio de ócio.
1.2.2- Taxonomia de meios significativos.
1.2.3- Educatividade dos “meios”.
1.2.4- O animador e a intervenção.





Otero López , J.C. (Ed.). (2009).La pedagogía del ócio: nuevos desafíos. Lugo: Axac.
 
(aceda clicando na imagem)




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2 - Indústrias de Ócio e Mediação Sociocultural
2.1- Âmbitos não específicos e específicos da Pedagogia do Ócio
2.1.1- Escola, Família, Meio urbano e rural, Meios de Comunicação.
2.1.2- Indústrias de Ócio.
2.1.3- Colónias de férias, Actividades de Tempos Livres, Ludotecas, Espaços Internet.
2.2- Mediação Sociocultural
2.2.1- Conceito e universo.
2.2.2- Destinatários e âmbitos.
2.2.3- Da democratização da cultura à democracia cultural.

 Orduna & Urpí. (2010). Turismo cultural como experiencia educativa de ócio. Polis - Revista Iberoamericana.
resumo: 

Possivelmente o turismo é uma das poucas atividades humanas que incorpora a ambivalência de ser, ao mesmo tempo, negócio e lazer. Habitualmente, é analisado na primeira perspectiva como um setor produtivo, e raramente são feitas referências a este conceito a partir do ponto de vista do lazer. Menos ainda, se investiga a ideia de que por ser uma atividade de lazer, tem uma dimensão educativa. Assim, partindo dessa reflexão pedagógica, este artigo é desenvolvido como uma aproximação conceitual à experiência educativa para o turista, para o profissional anfitrião e para a comunidade receptiva envolvida com uma modalidade concreta do turismo, a cultural.

(texto em castelhano)
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outras leituras:


·        Leite, C. (2008). Mediadores socioeducativos na escola? Alguns flashes.Revista Noesis. pp.23-24.
·        Correia, J. A.;J. Caramelo ; (2003) Da mediação local ao local da mediação: figuras e políticas. , Educação, Sociedade e Culturas 20 167-191
·        Oliveira, A. et al.( ). A Mediação Sócio-Cultural: Um Puzzle em Construção. Observatório da Imigração:14
·        González, M.A. La mediación y la dialogicidad. Herramientas básicas de la animación sociocultural. Valencia: Universidad Nacional de Educación a Distancia.
·       Correia, J. A.; Silva, A. M. C. (eds.) (2010); Mediação: (D)os Contextos e (D)os actores. Porto: CIIE e Edições Afrontamento
·        Correia, J. A.; Silva, A. M. C. (eds.) (2010); Mediação: (D)os Contextos e (D)os actores. Porto: CIIE e Edições Afrontamento.
·        Baigorri, A.; Fernández, R.; GIESyT (2004). Botellón, un conflicto posmoderno. Barcelona: Icaria.

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Em 1990, em Turim, na 5.ª conferência internacional de Ludotecas, foi criada a ITLA - Associação Internacional de Ludotecas (clique na imagem); em 1996, em Zurique, na 7.ª conferência internacional, foi criada a ETL - Associação Europeia de Ludotecas.



No site do IAC (Instituto de Apoio à Criança) pode aceder a mais informação e a um vídeo sobre a ETL e as ludotecas dos países europeus (clique na imagem da ETL).
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leia o artigo do Prof. Hermano Carmo sobre desenvolvimento comunitário:

Carmo, H. A actualidade do desenvolvimento comunitário como estratégia de intervençãosocial. In Actas da 1ª conferência sobre desenvolvimento comunitário e saúde mental. ISPA. (2001). Disponível no Repositório Aberto.
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3 - Meios de Comunicação e Literacia para os Media
 


3.1- Meios de Comunicação: A televisão
3.1.1- Os quotidianos com a Televisão: adultos e crianças.
3.1.2- Interação das crianças com a televisão.

Manuel Pinto, no texto da RIA abaixo ilustrado (e linkado), começa por alertar para a importância de ouvir as crianças (refere o direito à proteção, mas também à participação!), e diz-nos (p. 122): "a infância não pode ser abordada apenas por aquilo que as instituições adultas dela esperam" - a visão das próprias crianças sobre a televisão é importante, e há que não esquecer que há diferentes realidades derivadas do meio (rural/urbano), família, cultura... (A TV modela comportamentos, mas também o meio altera o consumo de TV e a importância que lhe é dada.)
As crianças, muitas vezes, não têm tempos livres - quer por desempenharem tarefas profissionais ou familiares (tratar da casa, da horta, do gado) quer por serem vítimas de uma agenda de atividades "extracurriculares" demasiado preenchida... 
A TV é fonte de aprendizagens, gostam de ver TV para "aprender coisas", contudo, muitos professores não a usam, não é hábito conceber produtos neste meio, para educar/formar. A falta de formação sobre os media e a sua linguagem é motivo - muitos professores não se sentem à vontade e ficam até inseguros pelo domínio que os seus alunos têm das tecnologias.
A relação da escola com a comunidade (com o uso destes meios também noutros contextos) e a importância das crianças serem ouvidas, também, por órgãos de instituições, autarquias, é reforçada pelo autor.


3.1.3- TV e violência nas crianças e adolescentes.

3.2- Literacia para os media
 
Pinto, M. (2001) A televisão, a vida quotidiana e o direito de participação das crianças na escola e na comunidade. Revista Iberoamericana de Educação. n.º 26 - Sociedade Educadora [Maio-Agosto]  (Também em pdf)





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Pereira, S. (2006). Os "Morangos com açúcar" têm lugar na escola? A página da educação, n.º 153.


Confessando, desde já, a minha "alergia" à TVI, como explicação para o facto de não saber se esta novela ainda está no ar, refiro que este artigo de Sara Pereira (UMinho) é de fevereiro de 2006.
A novela é caraterizada em termos de audiência e temáticas abordadas, e referidos dados de um estudo em curso (à data) com crianças de 6/10 anos, que pretende obter dados (e chegar a conclusões) sobre as motivações para  a ver e saber se há algum apoio para que compreendam o que a mesma transmite. - Que a veem e que gostam dela, é um dado já obtido.
Constatou-se que, na generalidade, não há acompanhamento parental, embora a novela afete as atitudes e a visão do mundo das crianças.
Na escola, discute-se a novela nos recreios mas não há lugar ao debate e diálogo com o adulto, que permita a compreensão de algumas cenas e até o seu aproveitamento (pela popularidade e presença no dia-a-dia das crianças) para, quer formar o espírito crítico da criança, quer passar-lhe mensagens válidas e até motivá-la para consumir/visionar outros produtos televisivos.

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veja:
        Costa, F. (2011). Digital e Currículo no início do Século XXI. In Dias, P. & Osório, A. (Eds.). Aprendizagem (In)formal na Web Social. Centro de Competência UMinho. pp. 119-142.

Numa época em que é tão saliente a força das imagens e tão poderosos os meios de acesso à informação, de comunicação e de interacção entre os indivíduos, deixa de fazer sentido que o processo educativo continue a assentar fundamentalmente na organização, simplificação e transmissão dos conteúdos pelo professor e pelos manuais em que o seu trabalho habitualmente se apoia.(p. 121)

Pode, ainda, ler a intervenção (2007) do Prof. Fernando Albuquerque Costa na V Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação

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4 - Educar para o Ócio Digital 
4.1- O tempo e a experiências no/com o écran: Identidades Digitais
4.1.2- Desconstruindo o conceito de “nativos digitais”.
4.1.3- A Internet na família: Pais e Filhos.
4.1.4- Riscos e Oportunidades.

Podemos chamar-lhes "nativos digitais", mas têm de ser educados para a segurança no uso da internet!

Leia:
Ponte, C. & Cardoso, D. (2009). Explorando perfis de vulnerabilidade para uma sensibilização do risco. Contributos do projecto EU Kids Online.  

Conheça o projeto (clique nas imagens): 


Poderá ver documentação disponibilizada no 1.º link  pela London School of Economics


e no link português pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa




Flash Report do OberCom (clique na imagem)


       Nativos digitais portugueses 
       Idade, experiência e esferas de utilização das TIC



 
Espreite a  Rede de Observatórios Municipais
para a literacia e a inclusão digital:




4.1.5- Web 2.0 e Redes Sociais.

Sherry Turkle e os MUD - Multi-User Domains


Nos MUDs, o corpo de cada pessoa é representado pela descrição textual que ela faz de si mesma, de forma que os obesos podem tornar-se esbeltos, os belos feios, e os «foleiros» sofisticados. (. . .) O anonimato dos MUDs – onde só somos conhecidos pelo nome na nossa personagem ou personagens [avatares] – dá às pessoas a oportunidade de expressarem as múltiplas facetas da sua personalidade, muitas vezes inexploradas, de brincar com a sua identidade ou experimentar novas identidades. Os MUDs tornam possível a criação de uma identidade tão fluida e múltipla que desafia os limites do próprio conceito. (Turkle, 1997, p. 16)

Partilho, logo existo.
 
Turkle afirma que as tecnologias não mudam só o que fazemos, mas quem somos!
Esperamos mais da tecnologia do que do próximo, esquecendo que ela não tem empatia por nós - a tecnologia não é a solução para a solidão. Estamos sós pelo medo que ganhámos da intimidade, mas não temos capacidade de estar sós! Os momentos de solidão permitem a autoreflexão e, sobretudo para os jovens, ainda a construir a sua identidade, é grave não ter momentos não-virtuais de qualidade.
Há que desenvolver uma relação mais consciente com as tecnologias, assim como criar espaços e tempos para a conversa no mundo real - é importante ouvirmo-nos uns aos outros... Conhecer-nos a nós próprios e aos outros (as "máquinas" não têm sentimentos nem vivências que permitam a empatia).



4.2- Videojogos


O conceito de MUD é aplicado aos muitos tipos de jogos onde se podem assumir identidades e testar capacidades, através da simulação em cenários diversos.

De Gee, destacamos a frase:


Os bons videojogos são ferramentas de pensamento.

Gee, J. (2010). Bons videojogos + Boa aprendizagem. Mangualde: Edições Pedago, Lda.


4.2.1- Educabilidade dos jogos e ócio.
Visite o blog Jogo & Aprendizagem onde poderá ver diversos artigos sobre esta problemática

4.2.2- Dos videojogos à aprendizagem estratégica e reflexiva na escola.


Veja:
Alves & Luz. (2005). Jogos eletrônicos e Ensino online – uma parceria possível. [Texto apresentado no I Seminário Jogos Eletrônicos, Educação e Comunicação - construindo novas trilhas, no GT – Desenvolvimento de Games . UNEB, Salvador]

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Bibliografia recomendada na UC:
Puig Rovira, J.; Trilla, J. (2004). A Pedagogia do Ócio. Brasil: Artmed. S.A.
Cuenca, M. (2004). Pedagogia del Ocio: Modelos y Propuestas. Bilbao: Universidad de Deusto.
Osório, A.; Dias, P.; Ramos, A. (2009). O Digital e o currículo. Braga: Universidade do Minho.
Pinto, M. (2000): A televisão no quotidiano das crianças. Porto: Edições Afrontamento.
Trilla Bernet, J. (1997). Animación sociocultural. Teorias, programas  ámbitos. Madrid: Ariel Educación.
Turkle, S. (1997). A Vida no Ecrã. Lisboa: Relógio D'Água.


Imagens:
imagem bebé/TV adaptada de Roberto Mangosi (via google s/ local encontrado)
http://kidsonline.com/;