Q2

 
 Este blog é feito por uma estudante, e para estudantes da Licenciatura em Educação da UAb, mas a participação na resposta às questões é aberta a quem queira dar o seu contributo (todas as opiniões são importantes)!
Não se trata de um questionário formal, e não pretende mais do que fazer-nos pensar e emitir opinião.

Comecem por se apresentar sucintamente (digam o que acharem importante: idade/profissão/formação/ligação ao tema...) e respondam, por favor.



Ao contrário de tempos antigos, a educação é vista como um direito que temos durante toda a vida e é, também, uma obrigação aprender mais em cada momento do nosso desenvolvimento (e este acontece durante toda a vida), e até uma necessidade – se não o fizermos “perdemos o comboio” das oportunidades...
Contudo, todos os dias vemos as dificuldades de exercer esse "direito"...

O que pode ser feito para que cada pessoa não desista de si e da ALV (Aprendizagem ao Longo da Vida)?
 


Grata pela participação,
ss
 
nota: imagens de http://www.millan.net

8 comentários:

  1. O que pode ser feito?
    Para mim, manter as suas convicoes e nao se deixar ir atras de todas as opinioes, a mair parte delas nao sao validas, lol.
    Com amizade,
    Helena
    Estou a escrever dum computador estrangeiro, por isso nao tem os acentos corretos.

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  2. Olá!
    Sobre mim?! hummm... Ok, 56 anos, pai de filhos, venho exercendo a função de formador desde há cerca de 20 anos.
    ALV, claro que um formador defende-a de "unhas e dentes". Que se pode fazer por aqueles que vivem a vida a "ver os comboios passar", que não têm objetivos, que esperam que alguém lhes dê o que precisam, sem terem de "mover-se", diria que precisam de uma alma nova, de uma sociedade que lhes mostre as virtudes do saber, do aprender a aprender. Mas, infelizmente, também, que se lhes mostre que as novas aprendizagens pode possibilitar-lhe melhores condições materiais. Apesar de, com a política vigente no nosso país, parece-me que a valorização do mérito - daqueles que sempre lutaram para "subir na vida", estudando e trabalhando - é pouca ou nenhuma, veja-se: " ganhas nais de 1000? Ok, ficas sem abono de família, esquece o SASE, levas mais X% de IRS, ficas com a água mais cara,etc, etc,etc..." Dizia o filho: "pai, diz-me lá para ver se entendo, tiram-te todos esses benefícios porque lutaste (fizeste um esforço enorme trabalhando e estudando) para ter um melhor salário e o presente que te dão é penalizarem-te. Assim... merecerá a pena eu dedicar-me tanto aos estudos!? Se, depois de deduzir todas as penalizações fiscais e sociais, acabo por ficar a ganhar menos que os que se deitam a "ver passar os comboios". O pai: "filho, não deixes de lutar porque a vida dá voltas e voltas e um dia alguém te atribuirá o valor que mereces, mesmo que esse valor não seja material."
    Disse, por agora!
    António Mordido

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  3. Minha Querida Amiga.
    Aqui o desaparecido deu à costa por uns instantes.
    Tenho 52 anos, sou casado e tenho 2 filhos, um na Universidade e outro a acabar o 9º ano.
    O que se poderia fazer??????
    Gostaria muito que deixasse de dar tanta importância a esse assunto, a sério! É que tanto de se falar em aprendizagem e nas consequências desta, ou da falta dela, os jovens assustam-se.
    Com já referi tenho dois filhos e, acredita, já perdi as estribeiras por mais de uma vez por ouvir dizerem-lhes que determinada opção não tem saída profissional, que temos que ser práticos nas escolhas e outros disparates.
    Se de fato pretendemos que a “aprendizagem ao longo da vida” acompanhe um cada vez maior número de pessoas temos que começar por meter nas nossas cabecinha que o saber é um prazer e não um compromisso, uma obrigação ou uma responsabilidade.
    Calculo que quando pões esta questão estás a referir-te a aprendizagem formal, na minha modesta opinião outra falácia das nossas mentes. Temos mesmo é que aprender com tudo, de qualquer forma e sem preconceitos.
    Tenho a feliz/infeliz oportunidade de ir com muita frequência a um lar de idosos, idoso de um meio maioritariamente modesto, com muito baixa formação académica mas com uma ENORME aprendizagem ao longo da vida… O que eu tenho melhorado!
    Minha QUERIDA Amiga, desculpa vir este intruso para aqui dar bitaites mas eu acredito que o “O Saber” tem que ser uma paixão e não uma necessidade.
    Um beijinhos para ti e para todos os ex-colegas da UAB.
    jsp

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  4. Tenho 62 anos, principal actividade no momento: AVÓ! Quanto ao assunto proposto, costumo dizer que passamos a vida toda a aprender e morremos sem saber tudo.Uma coisa é a constante aprendizagem nas mais diversas áreas em que nos movimentamos (cultura geral), outra coisa é o grau académico alcançado através de estudo específico que confere competências ao cidadão permitindo-lhe assim contribuir de forma interventiva na sua área de estudo. Quanto a ti, amiga Sónia, já tive oportunidade de te dizer o quanto te admiro pela tua capacidade e interesse pelo conhecimento. Deixo-te um pensamento: "Em vez de se preocupar com o que os outros pensam de si, preocupe-se com o que pensa de si próprio. A maior fortuna é saber quem é, e quem necessita ser." Brahma Kumaris. Nunca desistas. Um grande beijinho

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  5. Aos que aceitaram, de imediato, o desafio desta questão, o meu agradecimento pela vossa opinião (e pelas palavras simpáticas).
    Tenho descoberto, a cada passo, como é grande o fosso entre o a/enunciado como boas práticas e a realidade, "nisto" da Educação ser em ALV...
    e voltem...

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    1. Olá, chamo-me Susana, tenho duas filhas e trabalho na autarquia onde resido.
      Em relação à questão que colocas Sónia, neste momento a resposta que te vou dar não é fruto de uma grande reflexão, como o tema e tu mereces, mas a época de exames presenciais não deixa espaço para mais.
      Penso que a ALV, tem a ver com uma postura de vida e com atitudes integradas na mesma. Já antes de se falar em ALV, as pessoas que estavam sempre dispostas a aprender em qualquer momento ou situação da vida, são aquelas pessoas que possuem duas características importantes: 1º consciência de que ninguém sabe tudo, 2º consciência da mais valia que o conhecimento dos outros nos oferece.
      A estas duas caraterísticas, atualmente temos que adicionar uma grande dose de coragem e persistência para estar sempre a aprender e a aplicar os seus frutos.Ainda assim, no meu entender o mais importante é sempre a atitude e a forma de estar na vida.

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  6. Tanta coisa pode ser feita! Mas teram as pessoas interessadas? Noutra altura até estariam mas, como as coisas se desenvolvem no nosso país, as pessoas desmotivam-se mais. As pessoas estariam mais motivadas no ALV, se fossem recompensadas por isso, a nivel de trabalho e de remuneração.
    A preceção que eu tenho é que não existe interesse. Os individuos correm para os seus empregos, para as sua casas, muitas vezes nelas dão a continuidade ao seu trabalho no espaço que deveria ser de disfrutar a família. Existe pressa, muita pressa de fazer, mas não de aprender.
    Vemos o nível de iliteracia existe no nosso país mas, mesmo assim, os que são letrados não têm a vontade, a disponibilidade psiquica para continuar. Tornam-se cidadãos acomodados.
    Nós educadore, curiosos e sedentos do Saber, temos um papel muito importante nesta sociedade. Mas será que existe condições?
    Apesar de tudo, acho que as juntas de freguesia, as câmaras, deviam ter um espaço para chamar as pessoas até nós de uma forma voluntária, para que se podesse incutir novas ideias, novas soluções, novas partilhas, novas formas de ensinar a desenvolver o gosto pela aprendizagem, e a consciencialização de que cada vez mais precisamos destas aprendizagens, cada vez mais precisamos de pessoas que ajudem ao desenvolvimento económico do nosso país. Para que esse desenvolvimento aconteça, não é preciso só pensar-mos em trabalhar mais e mais, como autômatos, mas trabalharmos cada vez mais a nossa aprendizagem para que a ajuda no desenvolvimento seja feita através da vontade de saber cada vez mais, pois na minha opinião é assim que se pode motivar os cidadãos, e estes terem a perceção de que ao contrário do que o nosso governo cada vez demostra mais, é necessário que o conhecimento ande de mãos dadas com o desenvolvimento, com o prazer, com a necessidade de dar algo melhor aos seus filhos.
    Nós podemos ajudar...nós podemos motivar...nós podemos fazer a diferença.

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    1. Grata pela tua intervenção, Sandra.
      Haja força para continuar o caminho, tentando, sempre, melhor as coisas à nossa volta.
      :)ss

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