11054 Problemáticas Juvenis


Nesta unidade curricular deverão ser identificadas e analisadas as grandes problemáticas que afetam estes grupos etários.

Na pretensão de distinguir elementos constituintes dessas problemáticas estabelecem-se as relações entre contextos sociológicos e educacionais que suportam as problemáticas em evidência. 
Serão preconizadas formas de intervenção que conduzam ao desenvolvimento pessoal e social de adolescentes e jovens em risco.
UC de 3a1s (3.º ano curricular, 1.º semestre=semestre outono/inverno) 
tema 1  conceitos de adolescência e juventude 
                     O sentido equívoco atual dos mesmos conceitos. 
tema 2  Identidade pessoal
            Autonomia vs Dependência
tema 3  políticas juvenis
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tema 1 conceitos de “adolescência” e “juventude- O sentido equívoco atual dos mesmos conceitos.


Guerreiro, M. & Abrantes, P. (2007). Transições Incertas: Os Jovens perante o Trabalho e a Família. Lisboa: CITE. 
 (para a temática, leia-se pp. 39-44).

 
 





Outros artigos: 

Adolescência em perspectiva: algumas visões e evolução sobre este conceito

Veja em análise social, revista do Instituto de C. Sociais da Univ. de Lisboa
de José Machado Pais
Análise Social, Vol. XXV (1.º-2.º), 1990 (n.º 105-106), pp. 139-165

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tema 2.1  Identidade pessoal
 
em http://www.netprof.pt/netprof/servlet/getDocumento?id_versao=2942 (Clube dos professores portugueses na internet)







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Erikson - Teoria do Desenvolvimento Psicossocial:

13 -> 21 anos (puberdade e adolescência) - fase da moratória psicossocial (em cada uma das fases, a pessoa tem de resolver uma crise interna, resultante da interação com o meio social)

identidade x confusão de papéis
·        revolução fisiológica! (maturidade sexual e intelectual)
·        integração em grupos estranhos à família
·        crise de identidade – contato com múltiplos papéis e realidades
·        busca da verdade

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os três níveis de Autonomia,  
segundo Noom, Dekovic e Meeus (conf. Reichert & Wagner)

·       atitudinal
·       emocional
·       funcional

atitudinal (ou cognitiva) – capacidade de definir metas, objetivos; fazer as escolhas pessoais equacionando o que se quer e as oportunidades disponíveis;

emocional – a conquista da confiança em si próprio (ainda que os seus desejos e valores não sejam iguais ou aprovados por pais ou amigos);

funcional (ou condutual) – capacidade de autorregulação, de decidir por si próprio e de delinear estratégias para atingir os seus objetivos.

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a ler:
Reichert, C. & Wagner, A. (2007). Autonomia na adolescência e sua relação com os estilos parentais. Psico, 38(3). pp. 292-295.
Maia, C., Freira, S., Fonseca, H., Pedro, R. & Silva, F. (2010). Consumo de Substâncias no Adolescente. Acta Pediátrica Portuguesa. 41(6), pp. 262-265.
Martins, M. (2005). Condutas agressivas na adolescência: Factores de risco e de Protecção. Análise Psicológica, 2 (XXIII). pp. 129-135.
D’Oliveira, C. (2008). Suicídio em Jovens: Perspetivas sistémicas. In Ruzzy, M. & Grosmann, E. (Eds). Saúde do Adolescente: Competências e Habilidades. Brasília: Ministério da Saúde. [pp. 145-151]
recomenda-se ainda:
Menezes, I. (2005). O desenvolvimento psicossocial na adolescência: Mudanças na definição de si próprio, nas relações com os outros e na participação Social e Cívica. In Miranda, G. & Bahia, S. (Ed). Psicologia da Educação: Temas de desenvolvimento, aprendizagem e ensino. Lisboa: Relógio D’Água.  [pp. 93-117 - texto disponibilizado na UC de Psicologia do Desenvolvimento II]
 
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tema 3  políticas juvenis

http://bookshop.europa.eu/pt/parecer-sobre-o-livro-branco-da-comiss-o-europeia-um-novo-impulso-juventude-europeia--pbGFHA02031/downloads/GF-HA-02-031-PT-C/GFHA02031PTC_001.pdf?FileName=GFHA02031PTC_001.pdf&SKU=GFHA02031PTC_PDF&CatalogueNumber=GF-HA-02-031-PT-CLivro Branco
da Comissão Europeia 


(clique no título)

pode ver também:
PARECER sobre o Livro branco ->


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A Comissão adoptou uma nova estratégia da UE para as políticas de juventude a desenvolver na próxima década. Designada «Estratégia da UE para a Juventude – Investir e Mobilizar», esta nova estratégia reconhece que
1) os jovens são um dos grupos mais vulneráveis da sociedade, sobretudo na actual situação de crise económica e financeira, e que
2) na nossa sociedade em envelhecimento, os jovens são um recurso precioso.
A nova estratégia é trans-sectorial e engloba acções a curto e a longo prazo, envolvendo domínios políticos fundamentais que afectam os jovens europeus, em especial a educação dos jovens, o emprego, a criatividade e o empreendedorismo, a inclusão social, a saúde e o desporto, a participação cívica e o voluntariado. A nova estratégia sublinha a importância do trabalho socioeducativo em prol dos jovens e define medidas reforçadas para uma melhor aplicação das políticas de juventude ao nível da UE. 
(veja mais 
na Press releases database
clicando no título deste extrato)

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A Resolução do Conselho de Ministros n.º 11/2013 - Aprova, na sequência da elaboração do Livro Branco, as orientações estratégicas de intervenção para a política da juventude nas seguintes áreas:
1 - Educação e Formação;
2 - Emprego e Empreendedorismo;
3 - Participação Cívica;
4 - Emancipação Jovem;
5 - Mobilidade e jovem português no mundo;
5.1 - Mobilidade sustentável;
6 - Prevenção Rodoviária;
7 - Saúde e prevenção de comportamentos de risco;
          7.1 - Nutrição;
          7.2 - Consumo de substâncias nocivas;
          7.3 - Sexualidade;
8 - Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
9 – Cultura (Erudita, Popular, Digital), Inovação e Criatividade;
10 - Voluntariado;
11 - Combate à desigualdade de oportunidades e Inclusão social;
12 - Habitação;
13 - Solidariedade intergeracional;
14 - Associativismo.
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Pode aceder ao site de Javier Urra 
clicando na imagem à esquerda.

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Bibliografia:
Obrigatória:
Braconnier, A. e Marcelli, D. (2000).  As Mil Faces da Adolescência. Lisboa: CLIMEPSI Editores.

Opcional (facultativa):
Urra, J. (2007). O Pequeno Ditador – da criança mimada ao adolescente agressivo. Lisboa: A Esfera dos Livros.
Neuenschwander, M. (AAAA). O Desenvolvimento e Identidade na Adolescência. Coimbra: Almedina.
Damon, W. (AAAA). Que Futuro para os Jovens de Hoje? Lisboa: Editorial Presença.


Recomendo:
Fonseca, A. (Ed.). (2010). Crianças e adolescentes: Uma abordagem multidisciplinar. Coimbra: Almedina.








Imagem da UC (jovens) adaptada de copetoons.com by Mike Cope
Foto Daniel Sampaio de rr.sapo.pt
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